domingo, 28 de setembro de 2008

Perdão!

Esqueci de postar ontem. Mas é que minha namorada ia viajar hoje e aí eu fiquei pensando nela o dia inteiro ontem, esqueci do blog...Mas tudo bem, hoje eu vou colocar uma crônica.

Cicatrizes

Numa pequena cidade, havia uma família muito simples. Pais sábios e um filhos um pouco rebelde. Esse garoto era acostumado a ofender as pessoas, dizer palavrões e chingar tudo que dava errado. Praticamente ninguém gostava dele na cidade, e os pais procuravam um jeito de fazer com que o filho não tivesse atitudes tão agressivas.
Certo dia, o pai chamou o garoto, levou-o para fora de casa, no quintal, e lhe mostrou um pequeno portão de madeira. O filho não estava entendendo, mas o pai disse: "Toda vez que você ofender alguém, ou disser uma palavrão, quero que venha aqui e bata um prego nesse portão."
No primeiro dia, o menino bateu 100 pregos. No segundo dia, 98. No terceiro dia, 80. E assim foi diminuindo sucessivamente. Até que um dia, o filho chegou para o pai e disse, orgulhoso:"Pai, hoje não coloquei nenhum prego no portão!".
Então, o pai lhe disse:"Agora, você vai fazer outra coisa". E, levando o filho até o portão novamente, disse:"De agora em diante, cada vez que você se redimir dos seus atos agressivos, quero que venha até aqui e retire um prego desses!". Muito tempo se passou, o filho levou o pai até o portão e mostrou que não haviam mais pregos.
O pai então disse:"Muito bem, meu filho, você mudou. Mas veja, cada prego era uma ofensa e o portão era a pessoa que você ofendia. Por um tempo, você só atingia as pessoas, só as magoava. Depois, você se redimiu e começou a pedir perdão, a tirar os pregos. Mas olhe...as marcas dos pregos são eternas."

Moral da história: Palavras podem fazer feridas que jamais se cicatrizarão. Palavras são muitas vezes "pregos" que fazem furos que nunca poderão ser fechados. Marcas que o tempo não apaga e o coração não esquece.

domingo, 3 de agosto de 2008

Vai se acostumando....

Sempre me esqueço disso aqui. Hoje tenho uma coisa importante pra fazer. Vou registrar aqui algo da minha personalidade. Na verdade, pretendo definir todos os estágios [pelo menos os que eu já conheço] da minha personalidade.
Achei que não fosse fazer isso mais, falar sobre mim, mas é que eu quero isso num lugar pra eu ler e melhor onde outras pessoas possam ver pra quem sabe me entender e me ajudar.Deixo esclarecido que os estágios não representam um seqüência, e na vida real também não tem uma rotina, acontecem "do nada".
Estágio "Presente de Corpo"- É um estágio que eu não estou necessariamente triste. Mas geralmente nessa fase fico muito sério, não faço brincadeiras idiotas e não demonstro interesse por nada. Geralmente nessa fase, costumo ser bem áspero e seco. Não costumo também ver graça em nenhuma brincadeira. Geralmente reclamam que eu me estresso fácil, mas não é isso. É que simplesmente eu não tenho muita paciência pra conversar, pra ouvir e nem pra fazer comentários. É o estágio que eu mais irrito as pessoas.
Estágio "Rebelde sem Causa"- É uma fase que é como se eu escolhesse uma pessoa pra ficar inimigo. É que do nada, eu tenho uma repulsão por uma pessoa sem causa NENHUMA. Geralmente, eu tento me afastar dessa pessoa, não suporto nem ouvir o nome dela ou assuntos relacionados a ela. Prefiro não entrar nesses assuntos, se não vou falar coisas ruins dessa pessoa e talvez até criar uma imagem que talvez não diga a verdade. Já no tratamento direto com essa pessoa, costumo ser frio, só responder o que me pergunta e de quebra alguma "patada" ou resposta mal-dada. Mas isso não acontece só com pessoas, acontece com coisas e acontecimentos, tipo computador, som, carro e trânsito. Nesse caso, fico falando o dia inteiro sobre isso, ou melhor, chingando isso. Nessa fase, geralmente me dou bem com todo mundo, menos com "a pessoa" e as vezes a pessoa que é meu "alvo" nem chega a perceber o que acontece.
Estágio "Feliz"-Nem tem muito o que falar, é a fase que nada me irrita, mesmo quando as coisas não saem como eu quero, supero fácil. Amo todas as pessoas e tudo dá certo. O problema é que essa fase é que, talvez por ser uma das melhores, ela é muito frágil, qualquer coisinha estraga. Se eu ficar nela muito tempo, caio no estágio "Presente de Corpo", e se algo der errado ou muito errado, caio em "Rebelde sem Causa".
Estágio "Triste"-Muito parecido com o "Presente de Corpo", geralmente não tem causa. Eu particularmente gosto desse estágio, por que, aparentemente, nos deixa mais atentos aos acontecimentos. E também gosto de músicas mais melancólicas, ficar pensando na vida. Nessa fase, não gosto que ninguém me perturbe. Não só de falar pra eu não ficar triste, mas só o fato de eu estar num lugar pensando e alguém chegar pra perguntar "O que que você tem?". Ainda mais agora, que achei uma justificativa bíblica pra isso. Duvida? Eclesiastes 7:3 "Melhor a tristeza do que o riso, pois a tristeza do rosto faz melhor o coração". Acho que é uma fase que tenho mais consciência dos meus sentimentos e das dimensões deles.
Estágio "Nervoso"-Estresso muito fácil, hábitos agressivos...Geralmente nessa fase, tudo da errado. Por isso, por mais que todos os estágios tenham o seu glamour, é o que mais eu luto pra sair.Geralmente consigo irritar quase todos que estão perto nessa fase...
Bom, acho que esses são todos os estágios conhecidos por mim até agora. O problema é que eles são aleatórios, embora eu tenha mostrado algumas ligações entre eles. Outro fator é a intensidade em que eles acontecem, varia muito também. Encerro isso pedindo paciência e deixando um ditado bem conhecido.
" Me ame quando eu menos merecer, pois é quando eu mais preciso"

terça-feira, 1 de julho de 2008

Toddynho: Uma história de amor...ou aventura?


Como prometi, hoje contaria minha história com um certo carro.
Ficha técnica: Uno SX, cor predominante AZUL, ano de fabricação: 1997, ano do modelo:1997, gasolina, injeção eletrônica, rodas de liga leve aro 13, placa GUY-1539, Alfenas - MG.Não, eu não quero vendê-lo, só estou dando uma idéia de como ele é.
Fazia tempo que ele estava na família, mas eu nunca me importei com ele, até então era somente um carro, levava e buscava pessoas e coisas. Mesmo as poucas vezes que dirigi ele, sem carteira, na estrada, ele nunca representou mais do que um carro pra mim. Mas foi assim, que mesmo sem ser Toddynho, ele começou a se tornar meu companheiro de aventuras. Um dia, voltando de um rancho, de madrugada, feriado de carnaval, eu dirigindo e meu pai do lado, passando do lado de um posto da polícia rodoviária, tinha blitz. Falei pro meu pai orar, pq se mandassem a gente parar, estávamos ferrados. Dito e feito. Na hora, eu muito nervoso e inexperiente, perguntei pro meu pai se devia parar ou continuar, meu pai disse pra eu continuar. Pra que???Fomos perseguidos, tivemos que encostar, descemos do carro sob mira de umas 20 armas dos policiais.Moral da história: Carro apreendido, carteira do meu pai suspensa, e muitas multas.
Passado um tempo, comecei a me apaixonar por carros e tudo relacionado. Já tinha 18 anos e nada de pensar em tirar carteira, mas como que do nada, quis por que quis tirar e comecei. Cara, como são duras as aulas teóricas...passadas longas semanas, fui fazer o psicotécnico. Somente pela vontade divina que eu passei, e estava pronto pra começar as aulas práticas. Ainda tinha a prova teórica: 30 questões, pra acertar no mínimo 21 e eu marquei 28. Mas como eu disse no primeiro texto, sempre busco a excelência, fiquei querendo saber um meio de descobrir as 2 questões que tinha errado. Depois de muito tempo, comecei minhas aulas, comecei em um Celta e depois mudei para um Uno, sendo que eu queria mesmo era ter feito em um Gol.Uma bomba no Celta e uma no Uno, passei de 3ª. Mas foi depois da bomba que levei no Uno que o carro de casa se passou a ser um companheiro de aventuras. Um dia, estava eu em casa, sábado, dia de Arena Jov, e aí lavei o carro e disse pra minha mãe que depois ia dar uma volta pra secar ele. Meu pai estava viajando e eu, mesmo sem saber, planejava a minha primeira aventura. Falei pra minha mãe que ia no culto de carro. Estava preocupado só em o pastor não ver, não por que era uma coisa errada espiritualmente, pois eu estava desobedecendo a lei de homens e a lei de Deus. Deus já estava vendo até minhas intenções. Eu não estava com medo por ser pastor, e sim pelo pastor ser detetive e examinador da polícia. Saí e pensei:" é só eu ir por baixo e parar o carro meio que escondido, não tem erro.". Bom, só que aconteceu uma coisa muito cômica e trágica. A primeira pessoa que eu vi foi o pastor detetive. Teve uma vez tbm que estava chovendo e eu tinha que levar a Cacá(Ana Cláudia), uma grande amiga, em casa depois do culto. Essa foi uma ótima aventura, pois além da chuva, o limpador de para-brisas não funcionava e tinham dezenas daquelas caçambas de disk-entulho, praticamente uma por quateirão. Eu tentava falar pra Cacá que ela tinha que empurrar o limpador, mas ela não entendia. Nisso eu custando a enchergar e ainda desviando das caçambas, ouço ela dizer: "Nossa, se fosse eu, já teria enfiado o carro na primeira caçamba, não to vendo nada!".Depois disso tudo, virou mania eu dirigir o carro, até que antes de eu tirar carteira, ele já tinha virado Toddynho.
O nome: Dias depois, contando essas histórias pros meus amigos, falei:"...ah, esse carro é meu companheiro de aventuras!". Essa frase ficou na minha cabeça, pois sabia que era algo. Aí me lembrei que era o slogan de uma marca, um produto, mas não sabia qual. Até que um dia, não me lembro se vi na TV ou li na internet, a resposta: "Toddynho, seu companheiro de aventuras". Estava batizado!
Essa foi a história de aventura, a de amor começou quando eu ganhei a minha chave do carro e meu pai recebeu um Celta da Sadia, carro de trabalho. Mas aí, por mais que tudo dissesse não, o carro era meu...Aí, não sei como começa a relação afetiva de uma pessoa com um...carro! Sei que nunca mais usei termos como "andar de carro" ou "lavar o carro". Sempre comunicava o Toddynho que ia lhe dar um banho ou que ia levar ele pra passear um pouquinho. E aí, incondicionalmente, nós, que temos amor por um carro, ou qualquer objeto inanimado, começamos a ver expressões faciais e mudanças de comportamentos. Mas a verdade é que existem. Sempre que o estaciono, ele olha pra mim como se dissesse: "Ei, vê se não demora tá?". E quando eu me lembrava do carro da auto-escola, ele ficava com ciúme...
Lembro que quando o Celta do meu pai chegou, claro que foi o meu que perdeu a garagem...mas tudo bem, toda noite, quando ia guardar ele, falava pra ele que era pra ficar bem, que nada ia acontecer com ele e que de manhã eu acordaria bem cedo pra pegar ele...mas sempre ficava com um aperto no coração de deixar ele lá. Até que um dia eu acalmei ele...falei pra ele: "Olha, eu sei que é sacanagem, aquela garagem era sua! Mas, pensa pelo lado positivo, pelo menos o sheick (meu cachorro) nunca mais vai mijar nas suas rodas...". Funcionou...agora nós já adaptamos e tem vezes que ele passa dias sem eu ir ver ele, mas é bom, pq aí quando eu vou ver ele, mato as saudades...essa é a história de amor...
Agora virou moda, todos meus amigos sempre perguntam dele, quando eu saio sem ele sempre me pergutam cadê o Toddynho? O problema é que ele tah passando por uma fase adolescente, só dá trabalho. Vive parado ou no hospital. Mas agora, falta poko, aí ele vai estar 100% pra gente zuar bastante...
Bom, por hoje é só e amanhã falarei de...pensando bem, fica na curiosidade...até amanhã!!!

terça-feira, 20 de maio de 2008

Pra começar...

...eu não sei muito bem o que estou fazendo aqui! Estranho? Talvez...É que esses dias eu queria fazer um blog, por que eu tinha muitas idéias, mas agora elas me abandonaram. Creio que se forem realmente irrelevantes, voltarão. Sou uma pessoa que me aprofundo em tudo, acho que isso é a minha essência. Pra mim não existe meio termo, quase ou mais ou menos. Sou como minha mãe diz: 8 ou 80. Ou estou completamente apaixonado ou a pessoa não é nada pra mim, ou eu faço tudo buscando a perfeição ou faço tudo mal-feito mesmo. E sinto que realmente incomodo as vezes, pois não gosto de entrar em brigas e discussões, mas quando entro, me aprofundo tanto que as pessoas querem mudar de assunto. Eu mergulho de cabeça em tudo que faço, as vezes parece que não, mas eu coloco sempre o coração. Quero deixar claro que não sou sempre 80, as vezes sou 8 sim! Finjo que não escuto as pessoas, finjo que não vejo as pessoas e não é por nenhum motivo normal: é preguiça mesmo. Sinto que tenho uma total falta de sintonia comigo, por que eu me acho fantástico, eu me acho especial e sempre acho que mereço tudo de bom. Mas passo a me odiar muito fácil, coloco as pessoas num pedestal que não merecem mais do que eu e as vezes acredito que não merecia tanto. Aprendo mais com o erro dos outros do que com os meus.Talvez não que eu aprenda, mas eles são muito naturais pra mim, nítidos. Na verdade, não aprendo nada com meus erros. É que acredito que não é a minha estratégia que está errada, é só eu que entrei na batalha errada. Não sei se a máquina "ser-humano" é que é perfeita, ou se eu é que me fascino fácil. Mas eu sei quando tenho que mudar a estratégia (geralmente quando eu erro demais do mesmo jeito).Bom, acho que por hoje é só, não quero que fiquem estupefatos de ler isso aqui. Da próxima vez, usarei um palavreado mais informal. E a propósito, as idéias parecem estar fluindo.